terça-feira, 10 de novembro de 2020

Premiê do Japão instrui gabinete a preparar novo pacote econômico

 O pacote consistirá em medidas para amortecer o golpe da Covid-19

Primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga
O primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga instruiu seu gabinete nesta terça-feira (10) a compilar um pacote de medidas de estímulo com foco em revitalizar uma economia atingida pela pandemia de coronavírus, disse o ministro da Economia do país.

O pacote consistirá em medidas para amortecer o golpe da Covid-19, ajudar nas mudanças estruturais na economia e aumentar a produtividade por meio da digitalização, disse o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura.

O governo irá compilar o pacote o mais rápido possível, com o objetivo de melhorar o crescimento tanto no nível macro quanto no microeconômico, disse Nishimura em entrevista coletiva após uma reunião regular de gabinete.

“Queremos considerar os gastos do governo que atrairão investimento privado”, disse Nishimura.

O governo espera que a economia do Japão tenha se recuperado no terceiro trimestre, após registrar uma contração recorde no período anterior, quando o estado de emergência decretado no país paralisou a atividade econômica.

Mas a recuperação tem sido irregular, devido em parte aos fracos negócios e gastos das famílias, mantendo os formuladores de políticas japoneses sob pressão para aumentar ainda mais o apoio fiscal e monetário.

Nishimura disse que nada foi decidido ainda sobre o tamanho do novo pacote, mas legisladores do partido governista acham que ele deve ser de ¥10 trilhões (US$96,49 bilhões) a 30 trilhões de ienes.

O Japão já aplicou US$2,2 trilhões em dois pacotes de estímulo em resposta à crise da saúde, incluindo pagamentos em dinheiro para famílias e empréstimos a pequenas empresas para ajudá-los a superar a contração.

“Gostaríamos de elaborar medidas para colocar a economia do Japão de volta na trajetória de recuperação usando todos os meios disponíveis de maneira oportuna”, disse Suga em reunião na segunda-feira.
Fonte: Alternativa com Reuters

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