quinta-feira, 26 de março de 2015

Governo do Japão quer incentivar empresas a deixar Tóquio

TóquioEm uma tentativa de descentralizar a economia, o Gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe aprovou um plano que oferecerá incentivos fiscais para empresas que trasferirem suas sedes de Tóquio para outras localidades no interior do Japão.

O projeto de lei, que será colocado em votação no parlamento, prevê a dedução de 7% do valor do custo da construção da nova sede fora das áreas metropolitanas de Tóquio, Osaka e Nagoya.

A capital japonesa concentra cerca de um quinto da economia do país e é sede de mais de 1.700 empresas, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Urban Institute Corporation.

Com o incentivo à transferência de empresas, o governo de Abe quer criar 300 mil novos postos de trabalho no interior do país até 2020.

Uma pesquisa realizada pelo governo em agosto de 2014, revela que cerca de 40% dos moradores de Tóquio consideram, ou estariam disposto a considerar, se mudar para o interior do país se houver boas oportunidades de emprego.
Fonte: IPC Digital

terça-feira, 17 de março de 2015

750 fatias de torta de maçã gigante são distribuídas para o povo de Namie em Fukushima

torta_macaUma torta de maçã gigante, com 2 metros de diâmetro, foi a atração do vilarejo de Namie em Fukushima, no dia 14. O evento foi realizado para apoiar a reconstrução do vilarejo e para alegrar as pessoas que ainda vivem em abrigos temporários localizados dentro da cidade vizinha Nihonmatsu. Foram 750 fatias de torta de maçã distribuídas quentinhas logo após o almoço da população, alegrando as pessoas.

A Universidade de Hirosaki (Aomori), da província famosa por sua produção de maçãs, que vem apoiando esse vilarejo, convidou a Associação da Torta de Maçã como Desafio ao Guinness. Foram usadas 400 unidades dessa fruta para a torta gigante construída numa forma especial. O doce aroma da maçã assada atraiu a população local para provar uma torta saindo do forno, como uma sobremesa especial.

Segundo entrevistas do jornal Asahi, Kazuko Miyabayashi, 62 anos, “foi a primeira vez que comi uma torta de maçã quentinha. A doçura natural é uma delícia”, exclamou com alegria. Yosuke Tobe, presidente dessa associação, disse “ficamos alegres em proporcionar um pouquinho mais de energia comendo as maçãs de Hirosaki”.
Fonte: IPC Digital

quarta-feira, 11 de março de 2015

3 mil alunos brasileiros precisam de aulas de reforço de japonês em Aichi

A província conta com 5.878 estudantes estrangeiros em escolas japonesas

alunos no japaoCom 5.878 crianças estrangeiras matriculadas em escolas japonesas, Aichi é a província que tem o maior número de estudantes que precisam de auxílio no estudo da língua japonesa em todo o país.

Deste número, as crianças brasileiras ocupam o primeiro lugar, com 3.088 estudantes, de acordo com os dados mais recentes de 2012.

Os estudantes filipinos somam 1.041 na província, enquanto que os falantes de espanhol estão em 767, informou o jornal Chunichi nesta quarta-feira.

Para atender aos alunos estrangeiros, o número de professores encarregados em dar aulas de reforço de japonês aumentou em 53 pessoas e foi para 415 profissionais.

As crianças estrangeiras que possuem dificuldade em acompanhar as aulas em japonês passam de duas a três horas por semana em uma classe especial, onde recebem aulas com um nível de compreensão mais fácil.

Além disso, o número de intérpretes que auxiliam as crianças na compreensão das matérias escolares também aumentou. Neste ano, os intérpretes de espanhol foram de dois para cinco, e dois novos assistentes de tagalu (língua filipina) também foram contratados. Os profissionais são enviados para as escolas que solicitam a ajuda.

O número de estudantes de nacionalidades diferentes que pretendem ingressar nas escolas de ensino médio japonesas (koukou) também está aumentando.

Atualmente, o governo de Aichi estuda a possibilidade de ampliar a seleção dos alunos em quatro escolas públicas, na cidade de Komaki, Toyota, Toyohashi e sul de Nagoia.

Como incentivo para a educação na língua japonesa, organizações sem fins lucrativos (NPO), que trabalham na assistência educacional de crianças estrangeiras em idade pré-escolar, contribuem com o governo para cobrir os custos de uma parte das despesas educacionais.

Além disso, escolas, órgãos administrativos, organizações econômicas e NPO’s estão cooperando entre si com reuniões para discutir o progresso da educação em japonês dos estudantes estrangeiros de Aichi.

O objetivo é esquematizar a situação atual dos alunos estrangeiros e buscar soluções para os problemas relacionados ao aprendizado da língua japonesa.

Para aumentar o número de classes de japonês administradas por voluntários, cursos de treinamento também estão sendo promovidos. Em um ambiente educacional, as crianças estrangeiras realizam atividades práticas, como concursos de oratória em língua japonesa.
Fonte: Alternativa