quarta-feira, 25 de março de 2020

A partir de abril é proibido fumar nos restaurantes e bares em todo Japão

A partir de 1.º de abril não será mais permitido fumar nos estabelecimentos como restaurantes, bares, café e outros
Lei de Promoção da Saúde

A Lei de Promoção da Saúde revisada será aplicada a partir de 1.º de abril, por isso os restaurantes, bares e cafés, além de casas de pachinko, terão que recolher os cinzeiros do ambiente interno, mesmo que gradualmente já tenha implementado.

Um das poucas exceções é para charutarias, onde obviamente os clientes poderão continuar fumando.

Os estabelecimentos podem ter uma sala para fumantes separada, mas a lei é clara em relação aos prédios das repartições públicas, escolas, hospitais e centros de proteção infantil, e claro, além dos transportes de público e turistas como navios e trens. Casas e cafés com ambientes pequenos onde não comporta uma sala especial para fumantes também fazem parte dessa exceção.

Fumantes são minoria
O percentual dos fumantes caiu para 17%, sendo que 12% fuma o cigarro comum e 5% usa o cigarro eletrônico, aquecido ou de vapor. A maioria deles é do sexo masculino. Em Tóquio e região metropolitana o índice chega a 18% enquanto em Tokai e Kansai cai para 14 e 16%, respectivamente.

Com essa regulamentação o governo quer aumentar o percentual de 45% para 84% de locais onde ainda existe o fumo passivo, para proteger os não fumantes.

Proibido fumar nas instalações fechadas
A regulamentação da lei é aplicável também aos escritórios e às indústrias ou outros tipos de comércio e serviços. Por isso, se a empresa onde trabalha tem área específica para fumar a recomendação é seguir a política interna dela.

Os fumantes de cigarro eletrônico ou aquecido também precisam prestar atenção se no ambiente tem um local específico para eles.

Para quem quer tomar um café ou uma outra bebida, alcoólica por exemplo, a JT-Japan Tobacco criou um mapa que mostra os locais permitidos.
Fonte: Portal Mie com BCN Retail, JT e Dime

quinta-feira, 19 de março de 2020

Japão pede a empresas de celular, luz e gás medida que permite adiar pagamento de contas

O benefício valeria para famílias que tiveram a renda reduzida devido ao surto de coronavírus
Ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Hiroshi Kajiyama

O ministro da Economia, Comércio e Indústria do Japão, Hiroshi Kajiyama, pediu às empresas de luz e gás medidas que permitam adiar o pagamento de contas, informou a emissora NHK nesta quinta-feira (19).

O mesmo pedido foi feito pelo governo às operadoras de telefone celular.

As medidas valeriam para famílias com dificuldades financeiras que tiveram a renda reduzida devido ao surto de coronavírus, com possibilidade de adiar sucessivamente o pagamento das contas por um mês.

Como se trata de um pedido, e não de uma determinação, cabe às operadoras de celular e às empresas que fornecem luz e gás decidir se os procedimentos serão adotados.

A operadora de celular NTT Docomo já reagiu ao pedido do governo, adiando para maio o pagamento das contas com vencimento a partir de fevereiro.

O primeiro-ministro Shinzo Abe também deve anunciar outras providências para aliviar famílias afetadas pelo novo vírus. O governo está estudando, inclusive, uma ajuda em dinheiro para todas as pessoas.

O valor seria superior aos ¥12 mil que o Japão deu à população em 2009, no auge da crise econômica mundial.
Fonte: Alternativa

quarta-feira, 11 de março de 2020

Pacote aprovado pelo Japão contra coronavírus chega a ¥430 bilhões

O governo utilizará o restante da reserva orçamentária deste ano fiscal
Banco do Japão

O Japão divulgou na terça-feira um segundo pacote de medidas no valor de 4 bilhões de dólares em gastos para lidar com as consequências do surto de coronavírus, com foco no apoio a pequenas e médias empresas, à medida que aumentam as preocupações com os riscos para a economia já frágil.

O pacote, totalizando 430,8 bilhões de ienes (4,1 bilhões de dólares) em gastos, mostra quanta pressão as autoridades estão enfrentando para reforçar o crescimento frágil e conter o risco de falências corporativas, já que cancelamentos de eventos e uma queda no turismo ameaçam atingir a economia em geral.

Para ajudar a financiar o pacote, o governo utilizará o restante da reserva orçamentária deste ano fiscal, de cerca de 270 bilhões de ienes, disse o primeiro-ministro Shinzo Abe.

A medida provavelmente afetará o que o Banco do Japão decidirá em sua revisão de política monetária de 18 e 19 de março.

O banco central tentará garantir que as empresas afetadas pelo surto do vírus não enfrentem um aperto financeiro antes do final do atual ano fiscal de março, informou a Reuters.

O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, disse na terça-feira que ainda não há necessidade de um orçamento extra maior, acrescentando que as consequências do surto até agora não atingiram a escala da crise financeira de 2009.

“Precisamos verificar a situação atual”, disse Aso a repórteres após uma reunião do gabinete, acrescentando que “não há como dizer” se o governo precisa de um orçamento extra.

Financiamento especial para empresas
O Japão aumentará o financiamento especial para empresas pequenas e médias afetadas pelo coronavírus, de acordo com um documento do governo visto pela Reuters.

O governo usará instituições financeiras públicas, como a Corporação Financeira do Japão e o Banco de Desenvolvimento do Japão, para providenciar o financiamento, segundo o documento.

A medida chega no momento em que o surto crescente de coronavírus abala a economia japonesa, já à beira da recessão. Na semana passada, o ministro das Finanças exortou instituições financeiras públicas e particulares a acelerarem os esforços que visam um financiamento corporativo eficiente.

O número de casos de coronavírus no Japão passou de 1.200, incluindo passageiros e tripulantes de um navio de cruzeiro, e já matou 19 pessoas, enquanto a nação se prepara para sediar a Olimpíada de Tóquio em julho e agosto.

Como parte das medidas, cerca de 500 bilhões de ienes serão contingenciados para pequenas empresas, incluindo aquelas cujas vendas foram prejudicadas pelo surto — valor adicional aos 500 bilhões de ienes já anunciados.

Entre as outras medidas estão cerca de 200 bilhões de ienes de financiamento do Banco de Desenvolvimento do Japão e do Banco Shoko Chukin para as empresas, incluindo as maiores, como reação à crise, de acordo com o documento.
Fonte: Alternativa com Reuters

quarta-feira, 4 de março de 2020

Aichi lança linha de crédito para pequenas e médias empresas por causa do coronavírus

Com os prejuízos amargados pelas pequenas e médias empresas por causa do Covid-19 o governo da província de Aichi lança linha de crédito sem caução
governador de Aichi

O governador de Aichi, Hideaki Omura, anunciou na quarta-feira (4) uma política para estabelecer um sistema de empréstimo para as PME-pequenas e médias empresas que tiveram suas vendas diminuídas devido aos efeitos do novo coronavírus.

O governador Omura disse: “criaremos um fundo de emergência para responder à crescente necessidade de capital de giro urgente devido à deterioração do fluxo de caixa”. Ele afirmou que criaria um sistema de empréstimo sem caução, no total de 200 bilhões de ienes para essa nova linha de crédito.

Para as PMEs que tiveram o faturamento reduzido desde o mês anterior, comparada ao mesmo período do ano anterior e de 2018, comprovadamente, podem se candidatar a esse empréstimo. Poderão receber um empréstimo de até 50 milhões de ienes.

O governador pretende suplementar no orçamento aprovado em 4 de fevereiro para aceitar empréstimos a partir de 9 de março até o final de agosto.
Fonte: Portal Mie com CBC TV