terça-feira, 26 de março de 2013

Prédio 'diminui' pela metade e chama atenção de moradores em Tóquio

Empresa está usando processo para evitar barulho e sujeira de demolição.
Últimos andares funcionam como 'tampa' enquanto construção é destruída.

Grand Prince Hotel Akasaka Moradores de Akasaka, em Tóquio, notaram que algo estranho vem acontecendo com um hotel do bairro, no centro da capital japonesa. O prédio, que tinha 40 andares e 140 metros, tem sido "diminuído" pouco a pouco nos últimos meses, chegando a cerca de metade da sua altura original, em um processo diferente de demolição.

Engenheiros da empresa de demolição Taisei reforçaram os últimos andares do Grand Prince Hotel Akasaka com barras de aço para que eles funcionem como "tampa" enquanto os andares subsequentes vão sendo desmontados e os destroços são retirados.

O novo processo, mais ecológico, foi feito para conter o barulho e a sujeira causados por uma demolição convencional, além de reciclar a energia usada para se erigir um arranha-céu.

Atualmente, o ritmo da demolição faz com que a construção perca cerca de 6,4 metros a cada dez dias.
Fonte: G1 com AFP | Foto: AFP/Taisei Corporation/Seibu Properties

segunda-feira, 11 de março de 2013

Japão lembra terremoto e tsunami que devastaram país há dois anos

Mais de 18,5 mil pessoas morreram na tragédia.

Tragédia gerou a pior crise nuclear mundial desde Chernobyl.

O Japão lembra nesta segunda-feira (11), com memoriais e atos oficiais, o segundo ano do terremoto e tsunami que devastaram o país e deixaram mais de 18,5 mil mortos.

No mesmo horário em que aconteceu o terremoto às 14h46 locais (2h46 horário de Brasília), milhões de japoneses fizeram um minuto de silêncio para lembrar às vítimas da tragédia, a pior vivida pelo arquipélago desde a Segunda Guerra Mundial.

Nas três províncias mais devastadas pelo tsunami, Fukushima, Iwate e Miyagi, assim como em Tóquio e outras cidades do país, foram organizados atos comemorativos.
Visitante acende uma vela para lembrar as vítimas da tsunami e do terremoto em 11 de março de 2011
Na capital, o imperador Akihito assistiu a um memorial organizado pelo governo no Teatro Nacional ao lado do primeiro-ministro Shinzo Abe, e de membros do Executivo, além de familiares das vítimas.

O tsunami de 2011 destruiu cerca de 400 mil casas e outros edifícios no litoral nordeste do país, onde cerca de 315 mil pessoas permanecem em residências temporárias dois anos depois, além de ter provocado uma crise nuclear.

Em Fukushima, a crise nuclear - a pior desde Chernobyl em 1986 - fez com que 57 mil tivessem que abandonar suas casas devido à radiação da usina, que afetou gravemente a pecuária, a pesca e a agricultura local.
Fonte: G1 / Foto: Issei Kato / Reuters

sábado, 2 de março de 2013

Norte do Japão registra mais de cinco metros de neve

Cidades e vilarejos do norte do Japão estão passando por um inverno rigoroso que levou a um acúmulo de neve que ultrapassa os cinco metros de altura.

Na cidade de Aomori, no nível do mar, grandes quantidades de neve formam montes pelas ruas.

Mas a situação piora quando se sai da cidade. Na região mais alta, os montes de neve ficam mais altos que ônibus.

Na região do balneário termal de Sukayu, em Aomori, foram mais de cinco metros e meio de neve neste inverno, a maior quantidade já registrada no Japão.

Casa na cidade e vilarejos próximos estão embaixo de montes brancos e correm o risco de serem danificados pelo peso da neve.
Fonte: BBC Brasil