terça-feira, 24 de maio de 2022

Daihatsu informa mais suspensão da produção em maio e junho

Foram aumentadas as datas de paralisação temporária em maio e já anunciou as datas de junho

Daihatsu
A montadora Daihatsu informou que teve que aumentar os dias de paralisação em maio das suas 3 plantas, entre os dias 23 e 25, pelo mesmo motivo de escassez de autopeças por causa da epidemia do coronavírus na China.

Todas as plantas da Daihatsu somarão 10 dias de paralisação, no total em maio, em datas intermitentes.

Junho também terá dias parados
Também já anunciou a suspensão da produção em junho, nas suas plantas: a 2, situada em Ryuo (Shiga), Oyamazaki em Quioto, e a de Kyushu, em Nakatsu (Oita).

A planta 2 de Ryuo será suspensa em 17 e 20 de junho, portanto, serão 4 turnos, onde se fabrica Daihatsu Rocky, Toyota Raize, Daihatsu Tanto, Subaru Chiffon e Daihatsu Move Canbus.

A de Quioto, onde se fabricam os modelos Boon da própria marca, além do Probox e Passo da Toyota, ficará fechada de 1.º a 3, portanto 3 turnos. 

Já a de Kyushu, em Oita, terá suspensão em 3 e 13, afetando 4 turnos, onde se produz Hijet e outros veículos da Subaru e Toyota.
Fonte: Portal Mie com Response e Nikkan Jidosha Shimbun

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Imposto sobre veículos: parcelamento é opção para quem não pode pagar de uma vez

Os proprietários que pretendem parcelar devem ir o mais rápido possível ao escritório responsável pelo tributo

imposto sobre veículos
Os proprietários de automóveis no Japão receberam este mês o boleto para pagar o imposto sobre veículos (jidousha-zei / 自動車税), que vence em 31 de maio, com exceção de províncias como Aomori e Akita, onde o pagamento pode ser feito até 30 de junho.

O imposto sobre veículos leves (placa amarela) é o mais barato: ¥10.800. Mas os donos de carros comuns de passeio pagam valores que variam de ¥29.500 a ¥111.000 ienes (carros registrados antes de 30 de setembro de 2019) e de ¥25.000 a ¥110.000 (carros registrados depois de 1º de outubro de 2019), conforme a potência do motor.

Quem não puder pagar tudo de uma vez, pode optar pelo parcelamento do imposto ou adiar o pagamento único, desde que tenha motivos para isso.

Segundo a seguradora Zurich, os proprietários que pretendem parcelar o jidousha-zei devem ir o mais rápido possível ao escritório responsável pelo tributo, disponível em todas as províncias e nas grandes cidades, para fazer a negociação. O número de telefone e o endereço estão no envelope do boleto.

De modo geral, o parcelamento é concedido nos seguintes casos:

- Quando o proprietário do veículo é vítima de um desastre (terremoto, tempestade, inundação, incêndio, etc.)

- Quando familiares e parentes ficam doentes ou feridos

- Quando a renda cai ou fica zerada devido a fatores como desemprego e crises, incluindo a do coronavírus

- No caso de comerciantes, quando o negócio fecha ou tem perdas

Mesmo fazendo o parcelamento, haverá a cobrança de uma taxa de centenas de ienes pelo atraso.

Cartão de crédito
Outra opção é parcelar pelo cartão de crédito, mas isso depende da operadora do cartão e da cidade ou província onde o proprietário do veículo mora.

Em Tóquio, por exemplo, é possível parcelar em até 12 vezes, mas o governo da capital cobra uma taxa a partir de ¥73 que vai aumentando conforme o valor do imposto.

O site para fazer o parcelamento em Tóquio pode ser acessado aqui.

Apreensão de bens
Quem não tiver dinheiro para pagar o imposto deve negociar o parcelemento antes do vencimento em 31 de maio para não se tornar um inadimplente.

O não pagamento do imposto sobre veículos pode resultar em apreensão de bens ou débito forçado da conta bancária, sem contar que o proprietário não conseguirá renovar a licença obrigatória (shaken) do carro.
Fonte: Alternativa