quarta-feira, 23 de junho de 2021

Um mês para a abertura das Olimpíadas de Tóquio

Após mais de 1 ano de dificuldades por causa da Covid-19, organizadores entram na fase final de preparações para melhorar medidas de segurança

Tokyo 2020
Tóquio marca nesta quarta-feira (23) um mês até a abertura das Olimpíadas, com organizadores entrando na fase final de preparações para melhorar medidas de segurança e operações logísticas perfeitas após mais de 1 ano de dificuldades representadas pela pandemia de coronavírus.

Atletas começaram a chegar ao Japão neste mês para realizar treinamentos de campo, mas os organizadores das Olimpíadas e Paralimpíadas continuam a se esforçar para fazer com que as pessoas no Japão fiquem a favor de realizar a extravagância de esportes em meio a uma crise de saúde global.

Eles finalmente decidiram na segunda-feira (21) sobre o que fazer com fãs no Japão, dizendo que locais podem receber até 50% da capacidade, até um máximo de 10 mil espectadores, e deixaram aberta a possibilidade de sediar os jogos a portas fechadas se a situação da infecção piorar.

Mesmo assim, especialistas na área médica alertam sobre um possível ressurgimento do vírus antes ou depois do início das Olimpíadas em 23 de julho.

Uma recente pesquisa da Kyodo também descobriu que cerca de 86% das pessoas no Japão estão preocupadas com o risco de casos de Covid-19.

Espectadores do exterior não serão permitidos nos Jogos.

Desde o adiamento das Olimpíadas e Paralimpíadas no ano passado, os organizadores enfrentaram vários desafios desde garantir locais, rever custos, formular medidas antivírus e explicar ao público que os Jogos podem ser realizados de forma segura.
Fonte: Portal Mie com News and Culture

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Número de nascimentos no Japão cai para menor nível histórico

Este foi o quinto ano consecutivo de declínio, segundo dados do governo

nascimentos no Japão
O número de crianças nascidas no Japão em 2020 foi de 840.832, uma redução de 24.407 (2,8%) em relação ao ano anterior, o menor nível histórico desde que os dados começaram a ser registrados no país em 1899, informou o jornal Asahi.

Este foi o quinto ano consecutivo de declínio, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar nesta sexta-feira (4), atingindo o nível de 840.000 três anos antes do que as estimativas do governo.

O número de casamentos em 2020 caiu 12,3% em relação ao ano anterior, para 525.490, o menor nível desde a Segunda Guerra Mundial, que terminou em 1945. A pandemia do coronavírus foi um dos responsáveis pela redução das uniões matrimoniais.

O número de nascimentos caiu para menos de 900.000 pela primeira vez em 2019, quando foram registrados 865.239 bebês.

De acordo com a estimativa mais recente do Instituto Nacional de Pesquisas Populacionais e Previdenciárias, a queda de nascimentos para o nível de 840.000 deveria ocorrer somente em 2023.

A taxa de fertilidade, que indica o número de filhos que uma mulher deve ter ao longo da vida, foi de 1,34 em 2020, uma queda de 0,02 em relação ao ano anterior. Tóquio teve a menor taxa, 1,13, e Okinawa a maior, 1,86.
Fonte: Alternativa