sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Tecido permite medir o pulso de quem o usa

Fabricante têxtil Toray e a companhia telefônica japonesa NTT desenvolveram tecido para elaborar peças que são capazes de medir o pulso de quem as usa

Cabides com roupa: peças são capazes de medir o pulso de quem as usa, assim como medir outras constantes vitaisO fabricante têxtil Toray e a companhia telefônica japonesa NTT anunciaram nesta quinta-feira (30) que desenvolveram de maneira conjunta um tecido para elaborar peças que são capazes de medir o pulso de quem as usa, assim como medir outras constantes vitais.

O denominado "hitoe" é um tecido feito de nanofibras cobertas com resina com uma alta condutividade elétrica, o que o torna suficientemente sensível para detectar os sinais vitais do usuário e realizar um acompanhamento das condições de saúde, explicou a Toray através de um comunicado.

Por sua vez, o gigante da telefonia NTT revelou que pretende de maneira complementar lançar no final de ano um serviço que combine estas peças elaboradas com o sofisticado tecido, com aplicativos de celular, onde se poderá ler as medições realizadas.

A Toray, multinacional japonesa especializada em tecidos e fibras, explicou que o lançamento destas peças responde ao "crescente interesse entre os japoneses sobre assuntos de saúde e melhora da qualidade de vida".

A empresa detalhou que este tecido pode ser lavado de forma repetida e é suficientemente durável para vesti-lo no trabalho ou enquanto se faz esporte.

Embora no comunicado não se especifique o tipo de peças que serão lançadas no mercado, no site da companhia há fotografias de uma camiseta apertada de manga longa.
Fonte: Exame com EFE

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Consumidores lucram com energia solar em casa no Japão

Correspondente Márcio Gomes mostra que, no país, quem escolhe gerar energia em casa pode vender o que sobra para a rede elétrica da cidade. E, em vez de pagar conta no fim do mês, ele recebe.

Consumidores lucram com energia solar em casa no JapãoNo Japão, parte da energia que abastece o país vem da natureza. E tem consumidor que está lucrando com essa opção.

Com tanta disposição, as crianças mal percebem o conceito de "energia que não acaba". Mas a aula fica mais simples quando usam os brinquedos movidos a energia solar.
E com orgulho, o diretor da escola - na cidade de Musashino - nos leva à cobertura. Ali, 50 paineis solares contribuem com o abastecimento do prédio. E com a formação dos 600 alunos.

O Japão é hoje o país que apresenta a maior taxa de crescimento de energias renováveis no mundo. E 10% do que é consumido no Japão vem de fontes renováveis. As 50 usinas nucleares de lá estão desligadas, se ajustando a regras mais duras.  

"O Japão conseguirá viver sem a energia nuclear se investir nas renováveis", diz o especialista.

Só no ano passado, os projetos somaram mais de R$ 20 bilhões. Um deles: a gigantesca turbina eólica que flutua na costa. O plano é espalhar outras 140 ao redor do país, até 2020.

Para pessoas comuns, pode ser caro instalar um coletor solar em casa. É aí que entra um estímulo financeiro: para cada família que decide investir num sistema como esse, o governo japonês paga parte da conta.

Energia solar abastece toda a casa de uma família brasileira. O equipamento custou R$ 88 mil. O governo entrou com 10%. E mais um benefício. 

"No horário em que o painel não funciona, à noite, o custo da energia é mais em conta pra quem tem o painel”, diz Dário Dechico. Ele controla o que o sistema gera e quanto a casa consome.

O restante é automaticamente vendido para a rede elétrica da cidade. Resultado: em vez de pagar conta no fim do mês, ele recebe - uma média de R$ 200. Graças ao sol!
Fonte: Jornal Nacional