quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Abe pede fechamento temporário de todas as escolas do Japão

A medida começa em 2 de março até as férias de primavera, quando termina o ano letivo
escolas do Japão

O primeiro-ministro Shinzo Abe pediu o fechamento temporário de todas as escolas do Japão como forma de prevenir a propagação do coronavírus, informou a emissora NHK nesta quinta-feira (27).

Abe falou de sua intenção durante uma reunião sobre medidas de combate ao novo vírus, que já matou oito pessoas no Japão e infectou cerca de 200, incluindo crianças, sem contar 705 passageiros e tripulantes do navio de cruzeiro Diamond Princess.

A medida abrangeria todas as escolas do primário (shougakkou), ginasial (chuugakkou) e colegial (koukou), a partir de 2 de março até as férias de primavera, quando termina o ano letivo.

As creches (hoikuen) e os jardins de infância (youchien) não serão incluídos na medida, segundo o Ministério da Educação.

A província de Hokkaido e as cidades de Osaka e Ichikawa (Chiba) já tinham tomado a decisão de suspender as aulas antes mesmo de qualquer medida do governo central.

"A saúde e a segurança das crianças devem estar acima de tudo. Elas e os professores ficam muito tempo juntos na sala de aula, aumentando o risco de contágio", disse Abe.

O governo vai orientar as escolas para que as cerimônias de formatura e outros eventos programados tenham medidas de prevenção ou sejam realizados com o menor número de pessoas possível, além de pedir aos alunos para evitar sair de casa.

Abe também vai solicitar às empresas que sejam compreensíveis com funcionários que precisarem faltar no trabalho para cuidar de filhos pequenos.

Segundo o governo, as próximas duas semanas serão cruciais para evitar a propagação do coronavírus. Na quarta-feira (26), Abe pediu o cancelamento ou o adiamento de eventos esportivos e culturais, levando a mudanças na programação de jogos de futebol e shows de grandes artistas.

O primeiro-ministro instruiu o governo a "preparar a legislação necessária para conter o vírus e minimizar o impacto na vida das pessoas e na economia".
Fonte: Alternativa

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