quinta-feira, 11 de abril de 2019

Carteira de motorista e outros documentos da era Heisei continuam valendo na era Reiwa

Documentos não precisarão ser substituídos por causa da mudança
Modelo de carteira de motorista

Muitos documentos utilizam o calendário de eras imperiais para a data de vencimento, mas eles continuarão valendo normalmente depois de 1º de maio, quando haverá a mudança de Heisei para Reiwa, informou o jornal Yomiuri.

A carteira de motorista, por exemplo, não precisará ser substituída antes do prazo de validade. Se o documento vencer em janeiro do ano 32 da era Heisei (2020), a renovação só poderá ser feira nessa data, que no caso seria ano 2 da era Reiwa.

A carteira de motorista só pode ser renovada ou emitida quando chegar a data de vencimento ou por algum motivo justificável, como extravio. Ou seja, os centros de habilitação e a polícia não vão fazer a renovação somente por causa da mudança de era.

Depois do feriado de Golden Week, em maio, os documentos que forem renovados já terão a data de vencimento na era Reiwa.

No caso da carteira de motorista, o Japão vai começar a adotar os calendários ocidental e imperial a partir de maio. Atualmente, a data de validade é exibida da seguinte forma, por exemplo: 平成34年04月12日まで有効. Com a mudança, ficará assim: 2022年 (令和4年) 04月12日まで有効.

Apesar da mudança de era ocorrer em maio, o ano do calendário imperial muda normalmente em 1º de janeiro. Ou seja, de 1º de maio a 31 de dezembro de 2019, será ano 1 da era Reiwa. De 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2020, será ano 2 da era Reiwa e assim por diante.

Confusão
A mudança de era já está gerando confusão em órgãos públicos. O Departamento de Água e Esgoto da cidade de Kitakyushu (Fukuoka) emitiu avisos de cobrança de tarifa com a data de ano 31 da era Reiwa, sendo que o correto seria ano 31 da era Heisei.

Segundo a emissora NHK, a prefeitura alegou que o departamento testou os computadores usando a era Reiwa, mas depois esqueceu de voltar para a Heisei e os avisos foram impressos e enviados com o erro.
Fonte: Alternativa

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