quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Após autorizar telemedicina, Japão pretende liberar consulta online sobre remédios

Projeto de lei do governo elimina a exigência de consultas presenciais
Japão pretende liberar consulta online sobre remédios

 O Japão pretende autorizar consultas online por vídeo entre farmacêuticos e pacientes sobre os medicamentos receitados a partir de abril de 2020, refletindo a crescente demanda por cuidados médicos domiciliares entre a população que envelhece rapidamente no país, informou a agência de notícias Kyodo na terça-feira.

O governo já permite que médicos conduzam consultas online, e o Ministério da Saúde tem o objetivo de estender legalmente essa possibilidade aos farmacêuticos, enviando ao Parlamento um projeto de lei que elimina a exigência de consultas presenciais para evitar problemas relacionados aos medicamentos.

A lei revisada também permitirá que os pacientes recebam seus medicamentos, mas apenas um grupo limitado poderá tirar proveito do serviço inicialmente, de acordo com o governo.

Antes de lançar o serviço em todo o país, o governo permitiu que pacientes em áreas especialmente designadas nas províncias de Aichi, Hyogo e Fukuoka tivessem consultas online, principalmente em ilhas remotas e áreas com poucos moradores.

As áreas foram criadas em junho do ano passado e o seguro de saúde público começou a cobrir medicamentos obtidos por meio de consultas online a partir de julho.

As consultas médicas online estão amplamente disponíveis no Japão desde 2015, após o lançamento do serviço para residentes em ilhas remotas ou em áreas rurais em 1997.

No entanto, segundo as diretrizes do Ministério da Saúde estabelecidas em março do ano passado, as primeiras consultas dos pacientes devem ser presenciais.

Especialistas dizem que a telemedicina traz benefícios, podendo diminuir o risco de infecção durante as visitas hospitalares por idosos e outros pacientes, reduzindo os custos.
Fonte: Alternativa

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