quinta-feira, 4 de julho de 2013

O salário do prefeito de Nagoya é reduzido para "receber como um cidadão"

Takashi Kawamura tem salário reduzido em menos de um terço do que corresponde

cidade de NagoyaA assembléia municipal da cidade de Nagoya, aprovou na terça-feira (02) a medida promovida pelo prefeito local, Takashi Kawamura, para limitar o seu salário para 8 milhões de ienes (80.808 dólares) por ano, um valor semelhante ao salário de um executivo japonês.

O governante da quarta maior cidade do Japão se comprometeu durante a campanha nas eleições de abril, onde renovou seu mandato pela terceira vez, que iria reduzir os seus salários "para receber como um cidadão comum" e economizar o dinheiro dos contribuintes.

O valor definido é substancialmente menor em comparação com os 26 milhões de ienes (cerca de 262.626 dólares), que tem de direito para receber como prefeito de uma cidade com 2.260.000 habitantes.

Os membros da assembéia, no entanto, acrescentaram uma cláusula que a exceção salarial será "somente implementada durante o período de vigência do atual prefeito," segundo agência de notícias Kyodo.

O prefeito prometeu durante a campanha que a redução seria permanente, de modo que a aprovação seria nesta terça-feira vai ser implementado em caráter provisório até que uma comissão consultiva no verão estude a opção de transformá-lo em uma medida permanente.

Castelo de NagoyaKawamura, conhecido por sua batalha para cortar privilégios e subsídios dos políticos em benefício do contribuinte e de perfil anticentralista, é acusado por seus adversários de ser um populista. Também e o fundador do seu partido, Genzei Nippon, cujo nome pode ser traduzido como "Partido de Cortes de Impostos no Japão".

Sua figura não é sem controvérsia, já que em fevereiro de 2012, durante uma reunião com uma delegação de representantes da cidade chinesa de Nanjing, insistiu em negar o massacre que perpetrou nessa cidade o Exército Imperial Japonês em 1937 e falou em vez de "atos convencionais de guerra".

A rejeição deste massacre, que custou a vida de entre 150 mil e 300 mil cidadãos chineses, resultou no cancelamento das trocas entre Nagoya e Nanjing, que até então tinha sido cidades hermhâs.
Fonte: IPC Digital

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