Os meteoros Geminídeas são pedaços de um cometa já extinto
A última chuva de meteoros de 2016, chamada Geminídeas (Futagoza Ryuuseigun/ふたご座流星群, em japonês), já pode ser vista em todo o Japão e atingirá o pico nesta terça-feira (13), informou o portal Biglobe.
Os meteoros podem ser vistos a partir das 20h, mas o melhor horário para observar as chamadas "estrelas cadentes" é entre 22h de terça e 4h da madrugada de quarta. É preciso observar atentamente para a direção leste em um lugar completamente escuro, longe das luzes da cidade.
Em condições climáticas favoráveis, é possível ver até 40 meteoros por hora se desintegrando na atmosfera, formando riscos de luz que aparecem e somem rapidamente.
Segundo a empresa japonesa de previsão do tempo Weathernews, a luminosidade da lua cheia poderá prejudicar a observação dos meteoros. Além disso, a previsão é de templo nublado ou chuvoso em boa parte do Japão.
Os meteoros Geminídeas são pedaços de um corpo celeste chamado 3200 Phaeton. Os astrônomos acreditavam que se tratava de um asteroide, mas os telescópios modernos revelaram que se trata de um cometa já extinto.
Fonte: Alternativa
OBJETIVO Para pessoas que pretendem começar a vida no Japão. Adquirindo-se de informações corretas será possível levar uma vida tranquila. Este blog resume as informações básicas necessárias para começar a vida no Japao. Favor usar a lista de checagem sobre o que se deve ser feito dentro de um mês e dentro de três meses apos a entrada no Japão. Desejamos que sua vida no Japão seja segura e confortável.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
domingo, 13 de novembro de 2016
Japão pretende usar metais reciclados para fazer medalhas olímpicas
Os organizadores dos Jogos de Tóquio estão solicitando às empresas que cooperem na campanha de medalhas
A gigante japonesa de telecomunicações NTT planeja participar de uma campanha para fazer medalhas para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio em 2020, usando metais de equipamentos eletrônicos reciclados, divulgou a emissora NHK.
O ouro, a prata e o cobre (que é utilizado nas medalhas de bronze) podem ser reciclados de telefones celulares descartados e de outros aparelhos eletrônicos. Os organizadores dos Jogos de Tóquio estão solicitando às empresas que cooperem na campanha de medalhas.
A NTT decidiu aderir ao projecto e oferecer sugestões realistas ao comitê organizador. A empresa coleta mais de 3 milhões de telefones celulares usados anualmente através de suas lojas Docomo em todo o país.
Autoridades da empresa dizem que estima-se que serão necessárias 5.000 medalhas para os atletas nos Jogos de Tóquio.
Isso é mais ou menos a quantidade de metal de cerca de 8 milhões de celulares reciclados.
O presidente da NTT, Hiroo Unoura, disse que a empresa quer elaborar um plano de medalhas que promova a participação pública na coleta de metais preciosos em todo o país.
Fonte: Alternativa
A gigante japonesa de telecomunicações NTT planeja participar de uma campanha para fazer medalhas para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio em 2020, usando metais de equipamentos eletrônicos reciclados, divulgou a emissora NHK.
O ouro, a prata e o cobre (que é utilizado nas medalhas de bronze) podem ser reciclados de telefones celulares descartados e de outros aparelhos eletrônicos. Os organizadores dos Jogos de Tóquio estão solicitando às empresas que cooperem na campanha de medalhas.
A NTT decidiu aderir ao projecto e oferecer sugestões realistas ao comitê organizador. A empresa coleta mais de 3 milhões de telefones celulares usados anualmente através de suas lojas Docomo em todo o país.
Autoridades da empresa dizem que estima-se que serão necessárias 5.000 medalhas para os atletas nos Jogos de Tóquio.
Isso é mais ou menos a quantidade de metal de cerca de 8 milhões de celulares reciclados.
O presidente da NTT, Hiroo Unoura, disse que a empresa quer elaborar um plano de medalhas que promova a participação pública na coleta de metais preciosos em todo o país.
Fonte: Alternativa
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Japão garante pensão e ajuda nas despesas médicas às pessoas que sofrem com efeitos colaterais de remédios
Sistema atendeu 1.566 casos no ano passado, totalizando mais de ¥2 bilhões
No Japão, pessoas que sofrem com efeitos colaterais de remédios a ponto de ter que iniciar um novo tratamento por isto podem usufruir de um sistema que cobre parte das despesas médicas e garante pagamento de pensão ou indenização em casos específicos.
Chamado de Sistema de Auxílio por Danos de Efeitos Colaterais (Iyakuhin Fukusayou Higai Kyuusai Seido/医薬品副作用被害救済制度), o programa é gerenciado pela Agência de Dispositivos Farmacêuticos e Medicinais (PMDA, em inglês).
Na prática, os usuários que podem solicitar a ajuda são aqueles que receberam receitas médicas para algum tratamento, tomaram os remédios conforme as orientações e sofreram danos extras na saúde devido aos efeitos colaterais.
O sistema também cobre danos causados por remédios comprados em farmácias e que não necessitam de receita médica, mas que foram tomados conforme as instruções na embalagem.
Estes danos não são sintomas leves que muitas medicações provocam, mas problemas mais graves que levam o paciente a iniciar um tratamento por danos na saúde causados pelo remédio.
Quem cobre os custos necessários é a indústria farmacêutica, como responsabilidade pelo desenvolvimento e comercialização da medicação que provocou os danos.
O paciente pode ser beneficiado com uma pensão no caso dos efeitos colaterais provocarem deficiência ou necessidade de tratamentos permanentes.
Se o paciente falecer, a família poderá receber a pensão por até 10 anos e a indústria também deve arcar com as despesas funerárias.
Em 2015, o sistema atendeu 1.566 casos e a cobertura de despesas e pensão ultrapassou a quantia de ¥2 bilhões, de acordo com uma reportagem da agência de notícias Jiji Press.
Para mais informações, entre em contato com a central de atendimento do sistema pelo número 0120-149-931 (ligação gratuita). O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, somente em japonês.
Valores pagos pelo Sistema de Auxílio por Danos de Efeitos Colaterais
Consultas médicas: de ¥34.300 a ¥36.300 por mês
Internação: de ¥34.300 a ¥36.300 por mês
Tratamento com internação e consultas médicas: ¥36.300 por mês
Pensão por sequelas: de ¥2.205.600 a ¥2.756.400 por ano
Pensão para responsáveis de menores de 18 anos: de ¥690.000 a ¥861.600 por ano
Pensão em caso de morte: ¥2.410.800 por ano, por um período de 10 anos
Indenização por morte: ¥7.232.400 (pagamento único)
Ajuda nas despesas funerárias: ¥206.000
Fonte: Alternativa
No Japão, pessoas que sofrem com efeitos colaterais de remédios a ponto de ter que iniciar um novo tratamento por isto podem usufruir de um sistema que cobre parte das despesas médicas e garante pagamento de pensão ou indenização em casos específicos.
Chamado de Sistema de Auxílio por Danos de Efeitos Colaterais (Iyakuhin Fukusayou Higai Kyuusai Seido/医薬品副作用被害救済制度), o programa é gerenciado pela Agência de Dispositivos Farmacêuticos e Medicinais (PMDA, em inglês).
Na prática, os usuários que podem solicitar a ajuda são aqueles que receberam receitas médicas para algum tratamento, tomaram os remédios conforme as orientações e sofreram danos extras na saúde devido aos efeitos colaterais.
O sistema também cobre danos causados por remédios comprados em farmácias e que não necessitam de receita médica, mas que foram tomados conforme as instruções na embalagem.
Estes danos não são sintomas leves que muitas medicações provocam, mas problemas mais graves que levam o paciente a iniciar um tratamento por danos na saúde causados pelo remédio.
Quem cobre os custos necessários é a indústria farmacêutica, como responsabilidade pelo desenvolvimento e comercialização da medicação que provocou os danos.
O paciente pode ser beneficiado com uma pensão no caso dos efeitos colaterais provocarem deficiência ou necessidade de tratamentos permanentes.
Se o paciente falecer, a família poderá receber a pensão por até 10 anos e a indústria também deve arcar com as despesas funerárias.
Em 2015, o sistema atendeu 1.566 casos e a cobertura de despesas e pensão ultrapassou a quantia de ¥2 bilhões, de acordo com uma reportagem da agência de notícias Jiji Press.
Para mais informações, entre em contato com a central de atendimento do sistema pelo número 0120-149-931 (ligação gratuita). O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, somente em japonês.
Valores pagos pelo Sistema de Auxílio por Danos de Efeitos Colaterais
Consultas médicas: de ¥34.300 a ¥36.300 por mês
Internação: de ¥34.300 a ¥36.300 por mês
Tratamento com internação e consultas médicas: ¥36.300 por mês
Pensão por sequelas: de ¥2.205.600 a ¥2.756.400 por ano
Pensão para responsáveis de menores de 18 anos: de ¥690.000 a ¥861.600 por ano
Pensão em caso de morte: ¥2.410.800 por ano, por um período de 10 anos
Indenização por morte: ¥7.232.400 (pagamento único)
Ajuda nas despesas funerárias: ¥206.000
Fonte: Alternativa
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Japão,
Sistema de Auxílio por Danos de Efeitos Colaterais
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
O Trajeto Escolar: Cultura da valorização da independência das crianças
No Japão é comum que as crianças de 6 anos, que ingressam no Ensino Fundamental, comecem a ir e a voltar de suas escolas sem a presença dos pais ou de outros adultos durante o trajeto.
À primeira vista, isto é assustador para muitas famílias brasileiras no país. No entanto, é comum e culturalmente valorizado pelos japoneses que acreditam estar favorecendo o processo de independência dos filhos.
Mas para que isso aconteça, alguns fatores favorecem:
■ As escolas costumam ser perto das residências;
■ O trânsito é seguro;
■ O índice de criminalidade no país é baixo;
■ Alguns pais voluntários colaboram no controle do tráfego na porta das escolas, nos horários de entrada e saída;
■ Grupos de alunos são organizados para caminhar nas ruas juntos, distribuindo responsabilidades entre os mais velhos.
Mas, mesmo assim, é natural sentir um frio na barriga antes de soltar os filhos sozinhos na rua. Então, para ajudar os pais neste processo, levantamos algumas dicas fornecidas também por mães que já passarem por este processo:
■ Conheça o trajeto escolar e percorra com os filhos algumas vezes, reconhecendo locais que oferecem riscos, como calçadas estreitas e buracos. Para Lilian Mishima, mãe de 5 filhos, foi importante orientar seus filhos sobre como caminhar com guarda-chuvas em calçadas estreitas, em fila e também não ficar passando de uma calçada à outra desnecessariamente;
■ Oriente as crianças a não mudar de trajeto e a respeitar somente aquele que foi percorrido e treinado com os pais, pois caso contrário corre-se o risco do desencontro numa eventual necessidade;
■ Conheça as crianças que percorrerão este trajeto junto com seus filhos. Essa também foi outra dica valiosa de Mishima. Conhecer seus pais também pode ajudar no entrosamento e na percepção de quem é deste grupo, antecipando e resolvendo possíveis problemas de relacionamento entre as crianças;
■ Ensine o número de telefone dos familiares ou deixe na bolsa um cartão com os contatos. Oriente para que liguem em caso de atraso ou paradas em parques ou outros acontecimentos;
■ Coloque um apito de alarme na mochila para casos de emergência (chamado em japonês de Bouhanbuza: 防犯ブザー). Essa foi uma dica preciosa da Daniela Cezare Suriano, mãe de 2 filhos. Além disso, ela sugere mostrar as “casas de refúgio” indicadas pela escola para se proteger ou pedir socorro quando necessário.
Finalmente, não ache que só no Japão as crianças andam desacompanhadas dos pais nesta idade. Países da Europa também. E o Brasil não fica de fora. Muitas crianças da zona rural caminham sem seus pais até a escola. Ou seja, onde há mais segurança é possível deixar as crianças a darem passos literalmente sozinhas e, nesta idade, já é uma responsabilidade possível de se ensinar aos filhos. Eles já são capazes.
Mesmo com o coração na mão… é um momento de coragem da família! Vai dar certo! Acredite, e prepare-os antes!
Fonte: IPC Digital
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sexta-feira, 29 de julho de 2016
Comércio de “bento” infantil pretende libertar as mães das necessidades de prepará-los
No Japão existem duas tendências na vida das mulheres em conflito atualmente: empenhar-se numa carreira profissional (numa sociedade em que tradicionalmente as mulheres ficavam somente em casa) e ser uma mãe dedicada, presente em todos os eventos para os filhos e… enfrentar a pressão de preparar lancheiras de almoços bem elaboradas e demoradas, com personagens infantis, os chamados Kyaraben ou bento infantil.
Kyaraben é a abreviação para Kyrakuta Bento, que significa “bentô personagem”. O termo refere-se a uma lancheira ou marmita bentô cujo alimento é projetado para se parecer com personagens de videogame, jogos de celular, cinema ou quadrinhos que são populares entre as crianças. A sociedade japonesa é tanto conservadora quanto competitiva e essas características resultam na pressão social sobre as mães para preparar almoços bentô cada vez mais sofisticados para os seus filhos.
Segundo o site EatGlobe, as lancheiras bentô em si são uma parte fascinante da cultura alimentar do Japão. As primeiras lancheiras bentô surgiram no século XVI, quando o alimento foi colocado em caixas de madeira envernizadas para ser consumido ao ar livre, como em chás ou durante as excursões para observar a flor de cerejeira. Durante o período Edo (1603 – 1867), as lancheiras bentô foram usadas por viajantes e por frequentadores de teatro, que faziam uma refeição entre os atos.
No pós-guerra do Japão, a popularidade da bentô foi reforçada por pessoas que tinham menos tempo para comer em casa. Como resultado, barracas de comida ofereciam marmitas de baixo custo nas cidades, nas estações ferroviárias e perto de templos muito visitados.
No entanto, os “bentos” infantis ganharam uma condição diferenciada e, o que era para se tornar prático, complicou a vida das mães, requerendo um conhecimento e tempo considerável para fazê-los.
As feministas agora, estão criticando a pressão sobre as mulheres para preparar lancheiras cada vez mais elaboradas para os seus filhos. A boa notícia é que as forças do mercado estão colaborando para aliviar essa pressão. Como as mulheres estão trabalhando mais e tendo menos tempo para gastar na cozinha, a grande e diversificada indústria do serviço de alimentação do Japão está aproveitando, com uma infinidade de Kyaraben já prontos sendo disponibilizados para venda.
Fonte: IPC Digital com EatGlobe
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Depois de Hyogo, seguro para bicicletas será obrigatório em Osaka e Shiga
Outras províncias estudam a implementação da regra como medida de redução de danos em acidentes
As regras para ciclistas estão ficando cada vez mais rigorosas devido ao alto número de acidentes em todo o Japão.
A partir de sexta-feira (1), ciclistas na província de Osaka serão obrigados a se cadastrar em um sistema de seguros para bicicletas. A medida, que visa reduzir os danos de acidentes, já foi implementada em Hyogo no ano passado e entrará em vigor em Shiga a partir de outubro deste ano.
O objetivo principal é proporcionar ao ciclista a possibilidade de arcar com os custos médicos e indenizações necessárias após um acidente grave ou fatal.
Na cidade de Kawanishi (Hyogo), uma mulher de 74 anos foi atropelada por uma bicicleta quando voltava para a casa após jogar o lixo fora. A idosa ficou em estado vegetativo. A ciclista, uma estudante colegial, estava cadastrada em um seguro.
“Talvez a minha mãe nunca mais volte a ser o que era, mas pelo menos é um alivio saber que será possível arcar com as despesas médicas”, disse o filho da vítima, de 47 anos.
Em Osaka, o cadastro em um seguro de acidentes será obrigatório para qualquer bicicleta que circule na província, mesmo que seja de uma pessoa com registro de endereço em outra região. No caso das crianças, será dever dos pais garantir a adesão do seguro.
No ano passado, 50 pessoas morreram em acidentes com bicicletas na província de Osaka. O número de vítimas aumentou em 16 com relação aos dados de 2014. Ao total, foram 12.222 casos de acidentes registrados no último ano, o que representa o pior índice do país.
Após decidir pela obrigatoriedade do seguro, o governo de Osaka fechou negócios com empresas a fim de facilitar a adesão. Na cidade de Osaka, um seguro desenvolvido pela loja Asahi (especializada em bicicletas) e a empresa de seguros Au Sonpo garante a adesão do ciclista no sistema com o custo de ¥150 por mês. No caso de famílias, o valor da mensalidade é de ¥270. O baixo preço não reduz a eficiência do seguro, que pode arcar com despesas de até ¥100 milhões.
Além disso, parte da arrecadação do seguro será destinada às atividades de promoção de segurança no trânsito em Osaka. Para mais informações sobre a obrigatoriedade do seguro, a província está atendendo pelo número 06-6944-6736 (em japonês).
Além de Osaka e das províncias que já decidiram pelo seguro obrigatório, outras localidades estão analisando a situação. Províncias como Tóquio e Saitama anunciaram que estão verificando a situação das regiões que adotaram a regra para analisar se há necessidade.
O seguro obrigatório não é uma medida tomada apenas por províncias. Na Universidade Ritsumeikan, em Quioto, desde abril de 2012, estudantes ciclistas devem passar por um curso realizado por policiais e fazer um cadastro em um sistema de seguros.
As regras foram adotadas no espaço universitário após a ocorrência de um acidente fatal por um estudante. A obrigatoriedade fez com que uma média de 17 mil alunos aderissem ao seguro em quatro anos.
Fonte: Alternativa
As regras para ciclistas estão ficando cada vez mais rigorosas devido ao alto número de acidentes em todo o Japão.
A partir de sexta-feira (1), ciclistas na província de Osaka serão obrigados a se cadastrar em um sistema de seguros para bicicletas. A medida, que visa reduzir os danos de acidentes, já foi implementada em Hyogo no ano passado e entrará em vigor em Shiga a partir de outubro deste ano.
O objetivo principal é proporcionar ao ciclista a possibilidade de arcar com os custos médicos e indenizações necessárias após um acidente grave ou fatal.
Na cidade de Kawanishi (Hyogo), uma mulher de 74 anos foi atropelada por uma bicicleta quando voltava para a casa após jogar o lixo fora. A idosa ficou em estado vegetativo. A ciclista, uma estudante colegial, estava cadastrada em um seguro.
“Talvez a minha mãe nunca mais volte a ser o que era, mas pelo menos é um alivio saber que será possível arcar com as despesas médicas”, disse o filho da vítima, de 47 anos.
Em Osaka, o cadastro em um seguro de acidentes será obrigatório para qualquer bicicleta que circule na província, mesmo que seja de uma pessoa com registro de endereço em outra região. No caso das crianças, será dever dos pais garantir a adesão do seguro.
No ano passado, 50 pessoas morreram em acidentes com bicicletas na província de Osaka. O número de vítimas aumentou em 16 com relação aos dados de 2014. Ao total, foram 12.222 casos de acidentes registrados no último ano, o que representa o pior índice do país.
Após decidir pela obrigatoriedade do seguro, o governo de Osaka fechou negócios com empresas a fim de facilitar a adesão. Na cidade de Osaka, um seguro desenvolvido pela loja Asahi (especializada em bicicletas) e a empresa de seguros Au Sonpo garante a adesão do ciclista no sistema com o custo de ¥150 por mês. No caso de famílias, o valor da mensalidade é de ¥270. O baixo preço não reduz a eficiência do seguro, que pode arcar com despesas de até ¥100 milhões.
Além disso, parte da arrecadação do seguro será destinada às atividades de promoção de segurança no trânsito em Osaka. Para mais informações sobre a obrigatoriedade do seguro, a província está atendendo pelo número 06-6944-6736 (em japonês).
Além de Osaka e das províncias que já decidiram pelo seguro obrigatório, outras localidades estão analisando a situação. Províncias como Tóquio e Saitama anunciaram que estão verificando a situação das regiões que adotaram a regra para analisar se há necessidade.
O seguro obrigatório não é uma medida tomada apenas por províncias. Na Universidade Ritsumeikan, em Quioto, desde abril de 2012, estudantes ciclistas devem passar por um curso realizado por policiais e fazer um cadastro em um sistema de seguros.
As regras foram adotadas no espaço universitário após a ocorrência de um acidente fatal por um estudante. A obrigatoriedade fez com que uma média de 17 mil alunos aderissem ao seguro em quatro anos.
Fonte: Alternativa
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segunda-feira, 16 de maio de 2016
Posso fotografar ou filmar outras pessoas em público no Japão? Advogada explica
Tribunais costumam analisar particularidades de cada caso que vai a julgamento
Com a popularização dos smartphones, ser filmado ou fotografado em público no Japão se tornou algo inevitável, principalmente em locais turísticos e de grande concentração de pessoas. No entanto, expor a imagem de alguém sem a devida permissão só é permitido pela lei em condições especiais.
De acordo com a advogada Kyoko Hitaka, que trabalha na defensoria pública de Tóquio, fotos e filmagens podem ser consideradas uma forma de liberdade de expressão pessoal, que é um direito garantido pelo Artigo 21 da Constituição japonesa. Por outro lado, Hitaka lembra que a mesma Constituição (Artigo 13) garante o direito de uma pessoa não ter sua imagem capturada sem uma boa justificativa.
Com os dois direitos assegurados, os tribunais do Japão costumam analisar as particularidades de cada caso que vai a julgamento.
Em um caso julgado em 1993, um fotógrafo foi inocentado por ter divulgado a imagem de um suspeito de ter cometido um crime, capturada no momento de sua prisão. A Suprema Corte julgou que a fotografia era legal, pois o suspeito foi fotografado da cintura para cima, ocultando as algemas. O fato de o fotógrafo ter capturado a imagem a partir de um local público também contribuiu para inocentá-lo.
Em uma decisão de 2005, a Suprema Corte julgou que fotografar pessoas sem o devido consentimento é ilegal, desde que a violação dos direitos pessoais do fotografado ultrapasse o limite aceitável das “normas sociais”, considerando a situação social da pessoa, propósito do fotógrafo, necessidade da captura da imagem e local onde as fotos foram tiradas.
Em outras palavras, é ilegal capturar imagens de pessoas que estiverem cometendo algum ato constrangedor ou qualquer outro ato que poderia danificar sua reputação. A advogada alerta que, por falta de conhecimento, pessoas acabam tirando fotos e filmando locais públicos conhecidos por abrigarem casas de entretenimento adulto.
Mesmo se tratando de um local público, como ruas e galerias, se uma pessoa identificada na imagem se sentir prejudicada por ser “flagrada” naquele local, terá base jurídica para processar o fotógrafo. O mesmo vale para foto de pessoas embriagadas ou em posições constrangedoras. Hitaka aconselha sempre analisar uma imagem antes de publicá-la na internet.
Fonte: Alternativa
Com a popularização dos smartphones, ser filmado ou fotografado em público no Japão se tornou algo inevitável, principalmente em locais turísticos e de grande concentração de pessoas. No entanto, expor a imagem de alguém sem a devida permissão só é permitido pela lei em condições especiais.
De acordo com a advogada Kyoko Hitaka, que trabalha na defensoria pública de Tóquio, fotos e filmagens podem ser consideradas uma forma de liberdade de expressão pessoal, que é um direito garantido pelo Artigo 21 da Constituição japonesa. Por outro lado, Hitaka lembra que a mesma Constituição (Artigo 13) garante o direito de uma pessoa não ter sua imagem capturada sem uma boa justificativa.
Com os dois direitos assegurados, os tribunais do Japão costumam analisar as particularidades de cada caso que vai a julgamento.
Em um caso julgado em 1993, um fotógrafo foi inocentado por ter divulgado a imagem de um suspeito de ter cometido um crime, capturada no momento de sua prisão. A Suprema Corte julgou que a fotografia era legal, pois o suspeito foi fotografado da cintura para cima, ocultando as algemas. O fato de o fotógrafo ter capturado a imagem a partir de um local público também contribuiu para inocentá-lo.
Em uma decisão de 2005, a Suprema Corte julgou que fotografar pessoas sem o devido consentimento é ilegal, desde que a violação dos direitos pessoais do fotografado ultrapasse o limite aceitável das “normas sociais”, considerando a situação social da pessoa, propósito do fotógrafo, necessidade da captura da imagem e local onde as fotos foram tiradas.
Em outras palavras, é ilegal capturar imagens de pessoas que estiverem cometendo algum ato constrangedor ou qualquer outro ato que poderia danificar sua reputação. A advogada alerta que, por falta de conhecimento, pessoas acabam tirando fotos e filmando locais públicos conhecidos por abrigarem casas de entretenimento adulto.
Mesmo se tratando de um local público, como ruas e galerias, se uma pessoa identificada na imagem se sentir prejudicada por ser “flagrada” naquele local, terá base jurídica para processar o fotógrafo. O mesmo vale para foto de pessoas embriagadas ou em posições constrangedoras. Hitaka aconselha sempre analisar uma imagem antes de publicá-la na internet.
Fonte: Alternativa
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Japão: Números de telefone de emergência e os importantes pra sua agenda
Os números para chamar a polícia ou o corpo de bombeiros quase todo mundo sabe. Entretanto, não custa deixar tudo gravado na agenda do smartphone ou até em uma de papel para casos de emergência.
Com o Terremoto de Kumamoto, veio à tona o serviço de recados, cujo número é de grande importância. Na ocorrência de um desastre natural, logo em seguida convém deixar recados para os familiares e amigos, pois é sabido que depois de uma tragédia o serviço de telefonia fixa ou móvel fique indisponível por algum tempo.
Há outros números de grande importância, principalmente quando se trata de violência ou abuso contra crianças e menores. Além disso, há uma central para receber reclamações e denúncias a respeito de violação dos direitos do consumidor.
Conheça cada um deles abaixo.
1. Números de emergência
A ligação é gratuita a partir de qualquer tipo de telefone.
110: Polícia (denúncia ou ocorrência)
119: Corpo de Bombeiros ou Ambulância (caso de emergência: incêndio, acidente, mal estar súbito, etc.)
118: Polícia Marítima (em alto mar, para denúncia, socorro, acidente, emergência, etc.)
171: Serviço de central de recados no desastre, chamado de saigaiyou dengon daiyaru (災害用伝言ダイヤル). No caso da ocorrência de um desastre, esse número especial ajuda a deixar recado para os familiares ou amigos para avisar em que refúgio se encontra ou para dizer que está bem. Basta ligar para 171 e gravar uma mensagem em formato de recado para o número designado para dizer se está bem e onde está. Esse número ajuda as pessoas a saberem umas das outras. Para utilizá-lo, siga os passos abaixo:
Ligar para 171
A gravação pede para selecionar “1” caso queira gravar um recado
Digite o número de telefone da pessoa para quem quer deixar recado
Digite “1” novamente
Grave o recado de até 30 segundos
Digite 9 para terminar a gravação
Confira a gravação
Esse serviço está disponível também na web, tanto pelo PC quanto pelo smartphone, em inglês: https://www.web171.jp/web171app/disasterTop.do?english O bom desse serviço pela web é que você pode deixar programado para autonotificação. A pessoa para quem você quer deixar recado ligará no 171 para conferir se há mensagem para ela. Para fazer a busca por recado de alguém que queira localizar acesse por aqui: http://anpi.jp/top?lang=en No caso de querer efetuar através de chamada, pode ligar de qualquer tipo de telefone: fixo, smartphone ou PHS.
2. Números importantes
Esses números abaixo são importantes no cotidiano, por isso vale a pena registrá-los na agenda de telefone.
188: Shouhisha Hot Line ou Linha de Apoio ao Consumidor. Ligando para esse número o consumidor pode fazer denúncia de algum produto, reclamação por ter sido lesado, etc.
189: Jidosoudansho (児童相談所) é uma central que vai redirecionar a chamada para o Centro de Apoio à Criança e ao Menor da sua cidade ou localidade. Ao ligar, se for de telefone fixo, será solicitado o código de área; se for de telefone celular, o código postal de onde reside. Todos os problemas de emergência relacionados à criança devem ser comunicados. Os exemplos são: violência ou abuso. No caso de consultas, são aceitas as do tipo não sabe como criar filho, etc.
3. Relacionados à NTT
Há números cuja chamada pode ser tarifada.
104: Informação de número de telefone fixo. É tarifada e varia de 60 a 150 ienes, dependendo do horário e dia da semana
113: Problema com telefone fixo, chamada gratuita
114: Conferir se o número de telefone do destino está ocupado
115: Para solicitar envio de telegrama, tarifado na conta telefônica
116: Solicitação de nova instalação de linha telefônica, mudança de endereço, consultas, etc. a partir de telefone fixo. No caso de telefone celular, ligar para 0120-116-000
117: Conferir a hora certa
177: Previsão do tempo. Dependendo do local é preciso digitar o código da cidade antes do 177. Exemplos: 03-177 para Tóquio, 052-177 para Nagoia e assim por diante
184: Quando não quiser que seu número de telefone não apareça para o número desejado. Digita-se o 184 antes do número de telefone de destino
186: Quando quer que seu número de telefone seja informado. Digita-se o 186 antes do número de telefone de destino
Fonte: IPC Digital
terça-feira, 12 de abril de 2016
Japão começa a testar serviço de entrega com drones em área urbana do país
O governo do Japão e várias companhias do país começaram a testar nesta segunda-feira (11) um potencial serviço de entrega com drones na cidade de Chiba (leste de Tóquio), o que representa o primeiro teste deste tipo em uma área urbana no país.
Segundo a Agência Kyodo, os drones transportaram mercadorias como garrafas de vinho e caixas de leite entre vários pontos de Chiba, uma área onde não se aplica a legislação vigente que restringe o uso das aeronaves deste tipo.
O aparelho aterrissou sem problema em parques, shoppings e até no telhado de um edifício residencial sem que os bens que transportava fossem danificados.
Em uma próxima fase de testes os drones transportarão pacotes desde a baía de Tóquio até Chiba, a cerca de dez quilômetros da capital japonesa, e o objetivo será conseguir uma tecnologia que permita voos estáveis, apesar do vento e da chuva, além do desenvolvimento de uma legislação de tráfego específica para drones.
O gigante japonês do comércio eletrônico Rakuten, a empresa de tecnologia NEC e a rede de supermercados Aeon, entre outras companhias, esperam que o serviço esteja funcionando em 2020, ano no qual Tóquio sediará os Jogos Olímpicos.
O executivo japonês quer também implementar um sistema de entrega de remédios através de drones para regiões isoladas e com poucas instalações médicas em 2018, por isso que terá que aprovar uma nova legislação para regular as rotas e as mercadorias permitidas para o transporte em aviões não tripulados.
O Japão só começou a contar com legislação específica sobre drones em setembro do ano passado, quando foram adotadas medidas depois que um homem pousou um destes aparelhos com material radioativo no telhado da residência do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Fonte: IPC Digital
terça-feira, 29 de março de 2016
Difamar pela internet resulta em até 3 anos de prisão ou multa de ¥500 mil, diz polícia japonesa
Passar informações a terceiros sem permissão também é considerado ato ilegal
A internet dá uma sensação falsa de que se pode tudo, falar o que quiser, contra quem quiser, sem que isso tenha consequências. Mas não é verdade. Você pode tanto ser autor quanto vítima de um crime na internet. Se for autor, pode pegar cadeia ou ter que pagar uma multa pesada.
Em um panfleto em português criado pela Polícia de Aichi consta que, por exemplo, ofender pessoas em redes sociais ou sites é considerado crime de difamação, resultando em até três anos de prisão ou multa de até ¥500 mil.
Na campanha desenvolvida pela Polícia de Aichi, pede-se para que os internautas não acessem sites ilegais. E alerta que usar o nome de usuário e senha (ou username e ID, em inglês) de outras pessoas sem a permissão delas, pode resultar em três anos de prisão ou multa de até ¥1 milhão.
A lista de crimes na internet inclui mais deslizes. Segundo a Polícia, passar informações a terceiros sem permissão é considerado um ato ilegal chamado de violação de acesso. Essa atitude pode fazer com que o criminoso pegue até um ano de prisão ou pague multa de até ¥500 mil.
A Polícia pede cuidado especial nas postagens feitas em redes sociais ou sites. E dá como exemplo uma brincadeira de mau gosto feita por um adolescente, que postou na internet que havia colocado uma bomba no banheiro de uma estação de trem. Resultado: ele foi indiciado pelo crime de obstrução e por ter prejudicado o trabalho dos funcionários da estação.
Cuidado extra a Polícia pede quanto às informações pessoais. Jamais passe seus dados a pessoas desconhecidas. Nesse grupo estão incluídas informações da família, nomes de amigos, endereços e telefones. As consequências disso podem ser perigosas, já que há casos de pessoas que tiveram seus dados divulgados sem permissão, causando-lhes muitos problemas.
O último alerta da Polícia é quanto aos sites de relacionamento e comunitários. Há casos registrados envolvendo vítimas de pornografia infantil, prostituição infantil e estupros tendo como vítimas colegiais que usaram sites de relacionamento. Pela legislação japonesa, é proibido aos menores de 18 anos de idade o acesso a sites de relacionamento.
Portanto, a Polícia pede muita atenção em relação ao conteúdo a ser postado em sites como Facebook e Twitter.
Fonte: Alternativa
A internet dá uma sensação falsa de que se pode tudo, falar o que quiser, contra quem quiser, sem que isso tenha consequências. Mas não é verdade. Você pode tanto ser autor quanto vítima de um crime na internet. Se for autor, pode pegar cadeia ou ter que pagar uma multa pesada.
Em um panfleto em português criado pela Polícia de Aichi consta que, por exemplo, ofender pessoas em redes sociais ou sites é considerado crime de difamação, resultando em até três anos de prisão ou multa de até ¥500 mil.
Na campanha desenvolvida pela Polícia de Aichi, pede-se para que os internautas não acessem sites ilegais. E alerta que usar o nome de usuário e senha (ou username e ID, em inglês) de outras pessoas sem a permissão delas, pode resultar em três anos de prisão ou multa de até ¥1 milhão.
A lista de crimes na internet inclui mais deslizes. Segundo a Polícia, passar informações a terceiros sem permissão é considerado um ato ilegal chamado de violação de acesso. Essa atitude pode fazer com que o criminoso pegue até um ano de prisão ou pague multa de até ¥500 mil.
A Polícia pede cuidado especial nas postagens feitas em redes sociais ou sites. E dá como exemplo uma brincadeira de mau gosto feita por um adolescente, que postou na internet que havia colocado uma bomba no banheiro de uma estação de trem. Resultado: ele foi indiciado pelo crime de obstrução e por ter prejudicado o trabalho dos funcionários da estação.
Cuidado extra a Polícia pede quanto às informações pessoais. Jamais passe seus dados a pessoas desconhecidas. Nesse grupo estão incluídas informações da família, nomes de amigos, endereços e telefones. As consequências disso podem ser perigosas, já que há casos de pessoas que tiveram seus dados divulgados sem permissão, causando-lhes muitos problemas.
O último alerta da Polícia é quanto aos sites de relacionamento e comunitários. Há casos registrados envolvendo vítimas de pornografia infantil, prostituição infantil e estupros tendo como vítimas colegiais que usaram sites de relacionamento. Pela legislação japonesa, é proibido aos menores de 18 anos de idade o acesso a sites de relacionamento.
Portanto, a Polícia pede muita atenção em relação ao conteúdo a ser postado em sites como Facebook e Twitter.
Fonte: Alternativa
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Japão muda regras de declaração de IR após constatar que estrangeiros têm muitos dependentes
Pesquisa revelou que os trabalhadores incluem uma média de 10 dependentes
O Japão mudou este ano algumas regras para inclusão de dependentes estrangeiros na declaração do Imposto de Renda (IR), para aqueles que fazem remessas ao Brasil ou a qualquer outro país.
Uma das mudanças, segundo a Agência da Receita Federal do Japão, diz que "no caso de se aplicar a dedução de dependentes em relação a dois ou mais familiares não residentes, será necessário efetuar remessas de dinheiro para cada um destes familiares".
Isso quer dizer que se uma pessoa manda dinheiro ao Brasil em uma única conta bancária para sustentar a esposa e o filho, por exemplo, "os documentos relativos a tais remessas são tratados como documentos relativos a remessas de dinheiro para o cônjuge, mas não para a criança", segundo a Agência.
A nova exigência obriga o declarante a enviar remessas separadas para a conta de cada dependente que for incluído na dedução do Imposto de Renda.
Em 2014, o Conselho de Auditoria do Japão (Kaikei Kensain, 会計検査院) sugeriu ao governo mudanças nas regras de inclusão de dependentes estrangeiros na declaração do IR.
Segundo a Auditoria, os estrangeiros que trabalham no Japão e têm famílias para sustentar no país de origem, ou os japoneses casados com mulheres estrangeiras, costumam incluir um "número excessivo" de dependentes ao declarar o imposto, gerando isenção total ou parcial.
O órgão fez um levantamento com 1.400 trabalhadores estrangeiros e constatou que cerca de 900 (aproximadamente 60 por cento) são beneficiados com isenção total por causa do grande número de dependentes.
De acordo com a pesquisa, os 1.400 estrangeiros verificados têm uma média de 10,2 dependentes. Mas há casos de trabalhadores que declararam ter até 26 dependentes.
Mais da metade dos dependentes tem entre 23 e 60 anos, ou seja, está na faixa etária considerada propícia para trabalhar, tirando algumas exceções.
Na época, o Conselho de Auditoria aconselhou o Ministério das Finanças a rever as regras, como impor limite no número de dependentes, ou melhorar a investigação nas declarações do imposto de renda dos estrangeiros.
Fonte: Alternativa
O Japão mudou este ano algumas regras para inclusão de dependentes estrangeiros na declaração do Imposto de Renda (IR), para aqueles que fazem remessas ao Brasil ou a qualquer outro país.
Uma das mudanças, segundo a Agência da Receita Federal do Japão, diz que "no caso de se aplicar a dedução de dependentes em relação a dois ou mais familiares não residentes, será necessário efetuar remessas de dinheiro para cada um destes familiares".
Isso quer dizer que se uma pessoa manda dinheiro ao Brasil em uma única conta bancária para sustentar a esposa e o filho, por exemplo, "os documentos relativos a tais remessas são tratados como documentos relativos a remessas de dinheiro para o cônjuge, mas não para a criança", segundo a Agência.
A nova exigência obriga o declarante a enviar remessas separadas para a conta de cada dependente que for incluído na dedução do Imposto de Renda.
Em 2014, o Conselho de Auditoria do Japão (Kaikei Kensain, 会計検査院) sugeriu ao governo mudanças nas regras de inclusão de dependentes estrangeiros na declaração do IR.
Segundo a Auditoria, os estrangeiros que trabalham no Japão e têm famílias para sustentar no país de origem, ou os japoneses casados com mulheres estrangeiras, costumam incluir um "número excessivo" de dependentes ao declarar o imposto, gerando isenção total ou parcial.
O órgão fez um levantamento com 1.400 trabalhadores estrangeiros e constatou que cerca de 900 (aproximadamente 60 por cento) são beneficiados com isenção total por causa do grande número de dependentes.
De acordo com a pesquisa, os 1.400 estrangeiros verificados têm uma média de 10,2 dependentes. Mas há casos de trabalhadores que declararam ter até 26 dependentes.
Mais da metade dos dependentes tem entre 23 e 60 anos, ou seja, está na faixa etária considerada propícia para trabalhar, tirando algumas exceções.
Na época, o Conselho de Auditoria aconselhou o Ministério das Finanças a rever as regras, como impor limite no número de dependentes, ou melhorar a investigação nas declarações do imposto de renda dos estrangeiros.
Fonte: Alternativa
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Comercialização de cactos atinge seu auge com a proximidade do dia dos namorados no Japão
Com a proximidade do dia dos namorados no Japão (14 de fevereiro), a
distribuição de cactos com formato de coração atinge seu auge na empresa
produtora de cactos Saboten mura gikoen, localizada na cidade de Mizuho (província de Gifu).
O cacto com o formato de coração é nativo do sudeste asiático, onde é chamado de Hoya; já no Japão a planta ornamental está sendo vendida com o nome de Love love heart. A produtora pretende comercializar cerca de 50 mil vasos para floriculturas e home centers localizados em todo o Japão (preço entre 500 a 800 ienes).
Fonte: IPC Digital
O cacto com o formato de coração é nativo do sudeste asiático, onde é chamado de Hoya; já no Japão a planta ornamental está sendo vendida com o nome de Love love heart. A produtora pretende comercializar cerca de 50 mil vasos para floriculturas e home centers localizados em todo o Japão (preço entre 500 a 800 ienes).
Fonte: IPC Digital
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Supermercado móvel ajuda idosos que vivem em regiões isoladas do Japão
Um sistema de vendas muito conhecido dos brasileiros que moram no
Japão está sendo usado para ajudar a diminuir o isolamento de idosos que
vivem em regiões remotas do país.
Os supermercados móveis – pequenos caminhões kei carregados com produtos de necessidades diárias – oferecem aos chamados “isolados comerciais” a oportunidade de fazer compras e de socializar.
Os supermercados móveis – pequenos caminhões kei carregados com produtos de necessidades diárias – oferecem aos chamados “isolados comerciais” a oportunidade de fazer compras e de socializar.
Em 2025, cerca de 6 milhões de idosos no Japão com mais de
65 anos terão dificuldades em fazer compras básicas devido a problemas
de acessibilidade e locomoção, de acordo com uma pesquisa realizada pelo
governo japonês. Atualmente, o número de “isolados comerciais” passa de
4 milhões.
Cerca de 100 veículos da franquia “Tukushimaru” operam em
27 províncias do Japão. Em parceria com supermercados locais, os
motoristas entregam encomendas feitas pelo telefone e também vendem
outros produtos, como fraudas geriátricas e produtos de higiene.
Duas vezes por semana, cada caminhão visita cerca de 60
clientes que vivem em regiões isoladas que não são atendidas por
transporte público. Além de vender os produtos, os motoristas também
oferecem ajuda em tarefas simples, como a troca de lâmpadas e problemas
com o controle remoto da TV.
“Como ele me visita duas vezes por semana, a sua presença é
mais importante do que o meu filho”, disse uma das clientes atendidas
pelo serviço.
Fonte: IPC Digital
Fonte: IPC Digital
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