quarta-feira, 24 de abril de 2024

Impacto no bolso é grande com a atual situação econômica no Japão

O fardo para uma família no Japão será elevado se o atual quadro econômico não mudar

yen
A valorização do dólar americano, o aumento de preços do petróleo (e consequentemente de seus derivados) e a média Nikkei que está variando para baixo, são o retrato econômico atual do Japão, por causa de influências externas também.

A moeda japonesa ainda mais desvalorizada, chegando a ¥155 por dólar americano, preocupa os investidores. Além disso, o conflito no Oriente Médio afeta o preço do barril de petróleo, o qual é pago em dólar. Portanto, quanto mais o iene enfraquece, mais é preciso desembolsar.

Se os preços do petróleo bruto continuarem a subir, existe o risco de aumento dos custos de importação de energia pressionar o desempenho das empresas nacionais, criando um ciclo vicioso que fará com que os preços das ações caiam ainda mais. 

Gás e energia elétrica deverão ficar mais caros
O governo deverá deixar de subsidiar os custos do gás e da eletricidade em junho. Em maio o subsídio atual será reduzido pela metade. Assim, os consumidores arcarão com o valor cheio, afetando o orçamento doméstico.

Uma família, supondo que seja de 4 pessoas, irá passar a pagar 1,4 mil a mais na conta de energia elétrica e ¥450 a mais na conta do gás. Mas, o aumento da eletricidade já vai ser visível na fatura de abril, de cerca de 800 ienes, por causa da elevação da taxa para a promoção da difusão da energia renovável.

Em relação aos combustíveis como a gasolina, por exemplo, o governo continuará com o subsídio para aliviar a carga ao consumidor final. 

Se os fabricantes de diversos produtos, que usam derivados de petróleo, resolverem repassar o custo ao consumidor final, é possível que sejam aumentados os preços de inúmeros itens do dia a dia, que usam embalagens plásticas e outros materiais.

Desembolso de mais de 100 mil ienes
Ao fazer um cálculo simples, se o câmbio continuar nesse patamar nunca visto nos últimos 34 anos, se o barril do petróleo continuar subindo, se os alimentos continuarem caros, cada família terá que desembolsar mais de 110 mil ienes por ano para manter o orçamento doméstico.

O índice de preços ao consumidor de março subiu 2,6%, porque os alimentos – incluindo carnes, pescados, hortaliças e produtos alimentícios – estão com preços mais elevados em 4,8%, em pelo menos 107 itens.

Diante dessa situação, quem arca com o fardo é consumidor final. Para manter o mesmo padrão de vida terá que ter habilidades para reduzir os gastos em compras de artigos considerados supérfluos.
Fonte: Portal Mie com FNN

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Yamato vai expandir opção de deixar encomendas na porta de casa sem necessidade de presença

Cerca de 11% das entregas não são efetuadas na hora pelo fato de não haver ninguém em casa

Yamato Transport
A Yamato Transport anunciou nesta segunda-feira (8) que, a partir de junho deste ano, expandirá a opção que permite deixar as encomendas na porta de casa ou em outros locais específicos, sem a necessidade de presença ou contato com o entregador, informou a emissora NHK.

Essa opção estará disponível para 56 milhões de pessoas inscritas no serviço da empresa.

Os tipos de pacotes que podem ser deixados na porta ou em outros locais incluem o Kuroneko Yamato e o Kuroneko Yamato Compact, que é focado em pequenas encomendas.

A partir de junho, as pessoas poderão escolher esta opção de entrega diretamente de uma notificação em seus smartphones.

Até agora, a opção de deixar o pacote na porta de casa estava limitada a compras de alguns varejistas online específicos.

Durante uma coletiva de imprensa, Ryo Kubota, chefe do departamento de produtos e serviços da Yamato, mencionou que a expansão visa atender à crescente demanda por entregas no local escolhido, além de ajudar a resolver vários problemas na indústria de logística, como a escassez de motoristas.

De acordo com uma pesquisa do Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo realizada em outubro do ano passado, cerca de 11% das entregas não são efetuadas na hora pelo fato de não haver ninguém em casa, e os motoristas precisam voltar uma ou mais vezes para concluir o serviço.

O governo estabeleceu a meta de reduzir essa taxa para cerca de 6% no ano fiscal de 2024, devido ao alto ônus que os retornos representam para os entregadores.
Fonte: Alternativa