Estatísticas da Agência Nacional de Polícia mostram que 15,9 mil pessoas morreram em decorrência do Grande Terremoto do Leste do Japão, e 2.523 continuam desaparecidas
Este sábado marca 12 anos desde o massivo terremoto e tsunami que devastaram o nordeste do Japão. O desastre causou um dos maiores acidentes nucleares do mundo.Às 14h46 de 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9 atingiu a costa do Japão, gerando ondas que chegaram a 10 metros de altura as quais destruíram comunidades por toda a região Tohoku.
A planta de energia nuclear de Fukushima Daiichi sofreu fusão tripla, liberando grandes quantidades de substâncias radioativas.
Centenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas.
Estatísticas da Agência Nacional de Polícia (ANP) mostram que 15,9 mil pessoas morreram em decorrência do Grande Terremoto do Leste do Japão, e 2.523 continuam desaparecidas.
O número de evacuados cujas mortes são certificadas como relacionadas ao desastre aumentou em 6 ao longo do último ano, totalizando 3.792.
Desde o mês passado, ainda havia 30.884 evacuados.
No ano passado, reguladoras nucleares do Japão anunciaram que água tratada e diluída da planta nuclear de Fukushima será liberada no oceano.
A água é bombada para resfriar combustível fundido. Ela se mistura à água da chuva e subterrânea que escorreram para as instalações do reator danificado.
O governo do Japão diz que grande parte das substâncias radioativas foram filtradas da água. O trítio continua, mas será reduzido a um sétimo dos padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) para água potável.
A liberação deve começar nesta primavera ou verão, entretanto, indústrias pesqueiras locais se opõem ao plano. Pessoas em outros países também manifestaram preocupação.
Mais de 300 quilômetros quadrados de terra perto da planta nuclear de Fukushima ainda são classificados como “difíceis para retornar”.
Fonte: Portal Mie com NHK
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