Empresas não pretendem fazer festas de confraternização de final e começo de ano

A tradicional festa corporativa de final de ano parece que não será realizada na maioria das empresas, repetindo o mesmo do ano passado

A empresa Tokyo Shoko Research realizou uma pesquisa nacional para saber como ficarão as tradicionais festas de confraternização corporativa de final e começo de ano, chamadas de bonenkai e shinnenkai, respectivamente.

No ano anterior, em 2020, 94% das empresas japonesas decidiram não realizar a confraternização por causa da epidemia do novo coronavírus, com mais de 3 mil novos casos diários de infecção naquela época.

Este ano, ainda não se sabe se a epidemia aumentará ou não, apesar de que em outubro os dados mostrem que está controlada. Ainda assim, 70% – média nacional – das empresas responderam que não pretendem realizar o bonenkai. 

Na análise por província, Nara lidera com 84%, seguida de Oita com 82%, Tochigi com 81% e Kochi com 80,5%.

Por outro lado, na província de Okinawa, metade das empresas pensa em realizar a festa corporativa, pois o resultado foi de que 49% não pretendem.  

A pesquisa foi realizada online, no período de 1.º a 11 de outubro, a qual recebeu respostas de 8.174 empresas de grande, médio e pequeno porte.
Fonte: Portal Mie com TSR

Uso inadequado de patinete elétrico no Japão pode resultar em prisão ou multa

Esse tipo de veículo se enquadra na mesma legislação para motocicletas de 50 cilindradas

Os patinetes elétricos estão se tornando populares no Japão, ao mesmo tempo em que as infrações de trânsito e os acidentes relacionados a esse veículo também aumentam no país.

Usuários já foram flagrados com o patinete irregular, trafegando em locais proibidos ou sem capacete.

Esse tipo de veículo se enquadra na mesma legislação para motocicletas de 50 cilindradas e, por isso, também é necessário ter carteira de habilitação que pode ser tirada a partir dos 16 anos de idade.

A Agência Nacional de Polícia do Japão enviou a todas as delegacias do país uma determinação para aumentar o patrulhamento em relação aos patinetes elétricos, informou nesta terça-feira (12) o site Response, especializado em veículos.

Segundo a polícia, o usuário de patinete elétrico, com base na Lei de Trânsito Rodoviário e na Lei de Veículos de Transporte Rodoviário, precisa ter habilitação e usar capacete e não pode trafegar na calçada ou em vias expressas.

O patinete deve ter placa, seguro obrigatório e dispositivos como freio, faróis e espelhos retrovisores em conformidade com os padrões de segurança da Lei de Veículos de Transporte Rodoviário.

Os infratores podem ser condenados a até três meses de prisão ou receber multa de ¥500 mil. A pena pode aumentar para até um ano de prisão se o patinete estiver sem os documentos em dia.

Os proprietários também são obrigados a pagar imposto sobre veículos leves.

Os revendedores de patinetes elétricos devem explicar todos esses itens aos usuários no momento da compra e podem ser responsabilizados, mediante acusações criminais, se fizerem propaganda ou explicações falsas, do tipo "você pode andar em via pública sem carteira de habilitação".
Fonte: Alternativa