Um total de 1.072 novos casos foram confirmados no país na quarta-feira; Osaka foi a província com mais infectados
Especialistas em doenças infecciosas no Japão alertam que o país está no meio da segunda onda do surto de coronavírus. O alarme vem tona à medida em que aumenta o número de pacientes em estado grave, informou a emissora pública NHK.
Na quarta-feira (19), Osaka confirmou 187 novos casos, o número mais alto entre as 47 províncias do país. Até terça-feira (18), 65 pacientes estavam gravemente doentes, mais que o dobro do número de Tóquio.
“Pedimos aos moradores que evitem áreas e atividades de alto risco para conter a propagação. Se você tiver algum sintoma, faça um teste de vírus imediatamente”, disse o governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura.
Já Tóquio registrou, ontem, 186 novos casos. Mais da metade eram pessoas na faixa dos 20 ou 30 anos. Com isso, o número total de casos de Covid-19 na capital chega a 18.268.
Os membros da Associação de Doenças Infecciosas realizaram uma reunião para discutir a situação.
“Estamos agora no meio de uma segunda onda. As pessoas podem pensar que as infecções por coronavírus atingiram o pico, tanto em Tóquio quanto em todo o país. Mas precisamos monitorar de perto a situação para ver se há um ressurgimento em andamento”, afirmou Kazuhiro Tateda, da Associação Japonesa de Doenças Infecciosas.
“O gráfico de novas infecções diárias mostra um aumento de abril a maio, e outro pico, maior do que o anterior, está se formando agora. Isso mostra que o Japão está no meio de uma segunda onda”, acrescentou Tateda.
Yasutoshi Nishimura, ministro do Japão encarregado da questão do coronavírus, diz que o governo reconhece a urgência, mas não definiu o que é uma segunda onda. “Com relação aos novos casos diários, os números atuais são maiores do que durante o estado de emergência. Consideramos a onda atual muito grande.”
Ele afirma que o governo dará os passos necessários com base na análise e avaliação de especialistas.
Ontem, o Japão registrou 1.072 novas infecções de coronavírus e 14 mortes em todo o país.
Agora, o total nacional é de 58.848 casos e 1.149 mortes, excluindo passageiros e tripulação do navio de cruzeiro.
Fonte: Alternativa
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