sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Honda avalia estabelecer cadeia de suprimentos fora da China, diz jornal

Muitas empresas japonesas foram prejudicadas pelos lockdowns contra a Covid-19 na China

Honda
A montadora japonesa Honda considera estabelecer uma cadeia de suprimentos paralela fora da China para reduzir sua dependência do país, informou o jornal Sankei.

Muitas grandes empresas japonesas criaram extensos centros de produção na China, mas recentemente foram prejudicadas pelos lockdowns contra a Covid-19 no país. Há também preocupações crescentes sobre o impacto das tensões entre Washington e Pequim.

Quase 40% da produção de automóveis da Honda ocorreu na China no último ano financeiro.

A montadora manterá sua cadeia de suprimentos na China para o mercado doméstico, enquanto constrói uma rede separada para mercados fora da China, disse o Sankei, sem citar como obteve a informação.

Um porta-voz da Honda disse que a reportagem do Sankei não é algo anunciado pela empresa, acrescentando que a companhia está trabalhando na revisão e proteção de riscos em sua cadeia de suprimentos em geral.

"A revisão da cadeia de suprimentos da China e o hedge de risco são elementos que precisam ser considerados, mas não é o mesmo que o objetivo de desacoplar (a cadeia)", disse o porta-voz.

A Mazda, outra montadora japonesa, disse neste mês que pediria a seus fornecedores de peças para aumentar estoques no Japão e produzir componentes fora da China, depois que os lockdowns desestabilizaram a oferta, forçando a suspensão da produção doméstica pela empresa por 11 dias em abril.
Fonte: Alternativa com Reuters

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Preços devem aumentar para mais de 10 mil itens alimentícios no Japão

Os dados de aumentos de preços foram compilados de 105 principais companhias de alimentos e de bebidas listadas em mercados financeiros até o fim de julho

aumentos de preços
Os preços de alimentos continuarão a aumentar no Japão no segundo semestre de 2022, com mais de 10 mil itens podendo ficar mais caros de agosto em diante com os custos de importação de materiais mais altos devido a um iene mais fraco, de acordo com um pesquisa realizada por uma companhia de pesquisa de crédito.

A pesquisa da Teikoku Databank descobriu que preços de 2.431 produtos devem ficar mais caros agora em agosto, com aumentos para mais 8.043 itens planejados para o fim deste ano.

Esses itens trariam o número total de produtos que aumentaram de preço ou aumentarão neste ano para 18.532, com a margem média situando-se a 14 por cento, mostrou a pesquisa.

O número total poderia eventualmente exceder 20 mil até o fim do ano se a inflação continuar nessa proporção, disse a companhia.

A depreciação da moeda japonesa vem aumentando os custos de importação denominados em ienes. Combinados com altos custos de materiais como trigo e óleo comestível, assim como para logística, um número crescente de itens deve ficar duas vezes mais caros, disse a companhia.

Por mês, outubro terá os maiores aumentos de itens comparados com os outros meses restantes do ano com 6.305 produtos, seguido por 2.431 em agosto e 1.661 em setembro.

Do total de 18.532 itens afetados por aumentos de preços neste ano, 7.794 são alimentos processados como salsichas e comida congelada, 4.350 são temperos incluindo molhos e maionese e 3.732 são bebidas.

A companhia compilou os dados sobre aumentos de preços de 105 principais companhias de alimentos e de bebidas listadas em mercados financeiros até o fim de julho.
Fonte: Portal Mie com News and Culture