O ministro Taro Kono disse que a vacinação deverá seguir num ritmo lento até abril
Um novo programa de vacinação contra Covid-19 será apresentado nesta semana, segundo o ministro Taro Kono, responsável pela campanha de imunização da população, justificando a medida diante da falta de perspectiva de fornecimento dos imunizantes, segundo a Jiji Press."A base de fabricação da Pfizer na União Europeia (UE) começará a aumentar a produção na primavera. Estamos negociando o aumento da produção a partir de abril, mas provavelmente será em maio. O fornecimento será ser muito limitado até abril", disse Kono em um programa da NHK no domingo (21), publicou a Reuters.
O governo iniciou a vacinação dos profissionais médicos na quarta-feira (17) e deverá começar a imunizar os idosos em abril.
“Uma vez que o número de equipes médicas aumentou cerca de 1 milhão em relação à estimativa inicial de 3,7 milhões, será adiado para dar vacinas aos idosos”, disse Kono.
“Quero começar a imunização dos idosos a partir de abril, mas infelizmente as vacinas destinadas a este grupo são muito limitadas, então faremos num ritmo lento”.
"Uma decisão precisa ser tomada esta semana", disse Kono em entrevista para a NHK.
O Japão recebeu dois lotes de vacinas da norte-americana Pfizer Inc., sendo que a segunda remessa de 450 mil doses chegou no domingo (21) no aeroporto Internacional de Narita.
O ministro não especificou quando iniciará a vacinação do público em geral após a vacinação para idosos.
Em ilhas remotas com uma população de 1.000 ou menos habitantes, todos os ilhéus poderão ser vacinados de uma vez.
Pesquisa
Uma pesquisa da Jiji conduzida em fevereiro revelou que 70,1% dos entrevistados desejam ser vacinados, enquanto 17,5% não querem e 12,4% responderam que não têm certeza ainda.
Do total de entrevistados, 73,4% homens e 66,3% mulheres desejam ser vacinados.
Entre os que desejam ser vacinados, 80% estão na faixa dos 60 anos de idade e 76,4% têm cerca de 70 anos. A proporção foi menor entre aqueles entre 18 e 29 anos, com 60,8%.
Porém, 75,5% disseram estar preocupados com a segurança das vacinas, enquanto 23,2% não têm este sentimento com relação aos imunizantes.
Por sexo, essa preocupação chegou a 81,5% entre mulheres e 70,4% entre homens.
Fonte: Alternativa